terça-feira, 9 de março de 2010

São Gonçalo: Professores não aderem totalmente à greve

A Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo do Amarante divulgou na manhã desta terça-feira (09) um balanço do movimento grevista dos professores da rede pública de ensino do município. O levantamento do órgão mostra que apenas sete, das 50 escolas municipais estão totalmente paralisadas, o que representa só 14% das instituições de ensino de São Gonçalo. As escolas municipais em que os estudantes estão sem aula são: Vicente de França, Francisco Potiguar, 1º de Maio, Dom Joaquim, Jonas Escolástico, Varela Barca e Maria de Lourdes. Segundo professores que não quiseram ser identificados, com medo de represálias por parte do sindicato da categoria, “o movimento grevista que está sendo feito em São Gonçalo é puramente politiqueiro, por isso a grande maioria dos professores optaram por manter as aulas. Não vamos nos deixar ser usados em mobilizações de interesses pessoais”, disse o educador. O secretário municipal de Educação, Abel Neto, afirmou que o canal de negociação está aberto. “Não podemos e não vamos agir com radicalismo, por isso formamos uma comissão para ouvir o sindicato. Tivemos uma primeira reunião e deveremos receber os representantes dos professores para retomar as conversas. A nossa preocupação é com os alunos que estão sem aulas”, declarou Abel.
Fonte: Blog do Locha

Natal: Professores do município contrariam Justiça e mantêm greve

Os professores do município vão manter a greve. A decisão, tomada em assembleia na tarde desta terça-feira (9), contraria a decisão judicial que considerou o movimento ilegal e abusivo. Cerca de 1.500 professores estiveram no ginásio da Escola Estadual Winston Churchill. Após a reunião, parte dos grevistas seguiram para o palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura de Natal, onde pretendem realizar um protesto. Publicada na tarde desta segunda-feira (8) uma decisão liminar do desembargador Henrique Baltazar determinou o encerramento da greve por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN), considerando a paralisação abusiva e ilegal. Ficou estipulada uma multa diária de R$ 5 mil caso a determinação não fosse cumprida.