terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Enquete: Gestão do Prefeito Jaime Calado é aprovada pelos Sãogonçalenses

Gestão do Prefeito Jaime calado é aprovada em enquete

Em enquete realizada pelo blog, com 57% dos votos, os internautas aprovam como boa a atual gestão municipal, com 28% dos votos aprovam como ótima e com apenas 14% dos votos desaprovam como péssima. Pela enquete percebemos que o povo de São Gonçalo está satisfeito com o trabalho do prefeito Jaime Calado.

Projeto de redistribuição do ICMS é aprovado na Assembleia

No momento da Votação

O projeto que redistribui o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) acaba de ser aprovado na Assembleia Legislativa.
Assinado por cinco deputados, o projeto só teve seis votos contrários entre os 24 possíveis. Votaram contra a redistribuição os deputados Larissa Rosado, Luiz Almir, Leonardo Nogueira, Gilson Moura, Poti Júnior e Paulo Davim. Todos os outros foram a favor do projeto.
Neste momento está em pauta uma emenda proposta pelo deputado Fernando Mineiro que vincula os recursos para a educação.

Micarla concorda e projeto do ICMS vai à votação


O consenso está formado. A prefeita Micarla de Souza acaba de concordar com o projeto que vai distribuir os 5% do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) entre os municípios do Rio Grande do Norte em três parcelas: 40% em 2010, 40% em 2011 e 20% em 2012.

Agora, o projeto será votado em consenso entre os deputados e deve ser aprovado. Os deputados do Partido Verde (PV), Paulo Davim, Gilson Moura e Luiz Almir vão se abster da votação, mas afirmaram que não vão tentar obstrui-la.

Além do projeto de redistribuição do ICMS, a Assembleia vota ainda os projetos do Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e o projeto da Polícia Militar.

Natal: Prefeitura cria o Cadastro Municipal de Inadimplentes

A prefeita Micarla de Sousa assinou ontem (28) a Lei número 6.026, que cria e define os critérios para a instituição do Cadastro de Inadimplentes (CADIN) no âmbito de Natal. A informação foi divulgada no Diário Oficial do município na manhã de hoje (29).
O Cadin natalense contém as pendências de pessoas físicas e jurídicas perante órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta deste Município. São consideradas pendências passíveis de inclusão as obrigações pecuniárias vencidas e não pagas, as obrigações contratuais vencidas e não cumpridas e a ausência de prestação de contas, exigível em razão de disposição legal ou cláusulas de convênio, acordo ou contrato. As dívidas de natureza tributária somente poderão ser objeto de inscrição no Cadin depois de devidamente inscritas em dívida ativa.
A inexistência de registro no Cadin Municipal não configura reconhecimento de regularidade de situação, nem exime da obrigatoriedade da apresentação dos documentos exigidos em lei, decreto ou demais atos normativos.
Porém, a existência de registro impede que os órgãos e entidades da Administração Municipal realizem os seguintes atos, com relação às pessoas físicas e jurídicas a que se refere: celebração de convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam o desembolso, a qualquer título, de recursos financeiros, repasses de valores de convênios ou pagamentos referentes a contratos, concessão de auxílios e subvenções, concessão de incentivos fiscais e financeiros e expedição de certidão negativa de débitos com o Município de Natal.
A inclusão no Cadin será comunicada por escrito, via postal, ao inadimplente, no endereço indicado no instrumento que deu origem à dívida. Os órgãos e entidades da Administração Municipal manterão registros detalhados e atualizados das pendências incluídas no Cadin.
Uma vez comprovada a regularização total da situação que deu causa à inclusão no registro, o nome de "ex-devedor" deverá ser excluído no prazo de até 20 dias. A inclusão ou exclusão de pendências no Cadin sem observância das formalidades ou fora das hipóteses previstas nesta lei, sujeitará o responsável às penalidades cominadas no Estatuto do Servidor ou na Consolidação das Leis Trabalhistas.

São Gonçalo: Chuvas atrasam conclusão da pista do novo Aeroporto


As chuvas que destruíram plantações, produção e equipamentos em diversos setores do Rio Grande do Norte este ano pegaram em cheio também o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, empurrando, para 2010, a conclusão de obras do projeto. A pista de pouso e decolagem, que deveria ser entregue até este mês, foi uma das que sofreram atraso e, com o imprevisto climático, deverá ficar pronta até julho. Outras fases do empreendimento, como pista de taxiamento, drenagem e pátio de aeronaves, foram comprometidas e serão concluídas em outubro ou novembro. O atraso no cronograma é mais um, em um projeto que se arrasta há mais de dez anos como promessa de impulso à economia do estado.

Segundo o gerente de obras do empreendimento e engenheiro da Infraero, Ibernon Martins Gomes, as obras em questão vêm sendo tocadas desde 2005 e nunca foram paralisadas por falta de recursos. O excesso de chuvas foi, segundo ele, o único responsável pelo ritmo de trabalho mais lento em 2009. “Cada dia de chuva representa mais dois dias de obras paralisadas. Não se pode fazer nada enquanto o terreno está molhado”, explicou ontem, em entrevista à Tribuna do Norte.

As obras do empreendimento que estão sendo coordenadas pela Infraero custarão, até o final, cerca de R$ 130 milhões. O atraso no cronograma não deverá demandar aporte extra de recursos. Com o dinheiro liberado até agora pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, foram iniciadas as construções da pista de pouso e decolagem, que ainda precisa da segunda e última camada de asfalto, e a execução 50% da drenagem e de 40% do pátio de aeronaves. Na pista de taxiamento, que também será concretizada com esses recursos, faltam duas camadas de asfalto.

Apesar de negativa, a demora na obra não deverá atrasar o lançamento do edital que tem publicação prevista para janeiro e por meio do qual os governos pretendem encontrar parceiros privados interessados em dar fôlego ao projeto. “As obras em andamento estão sendo executadas diretamente pela Infraero e não têm qualquer relação de sequência com as etapas relativas à concessão do projeto para o parceiro Privado”, diz o Secretário-Chefe do Gabinete Civil do estado, Vagner Araújo. Segundo ele, a previsão é que o parceiro, ao assumir a execução, cuide da construção dos terminais de passageiros e de cargas, e das demais etapas complementares do empreendimento. As obras que tocadas com recursos públicos deverão ser entregues antes de iniciadas essas novas etapas.

A previsão é que, em janeiro, o governo federal divulgue se adotará uma concessão tradicional ou uma Parceria Público-Privada para o projeto. Um estudo base para lançamento da licitação já foi concluído, destacando os prós e os contras dos dois caminhos, mas apontando como mais viável a concessão pura, segundo Araújo. “O estudo indica que a concessão será menos complicada, mexerá menos com a legislação, podendo ser mais rápida. E deixa que o Governo Federal (Anac, Ministério da Defesa, BNDES e, finalmente, a Presidência) tome a decisão final”, ressalta ele.

Há pelo menos 14 anos se fala na construção do Aeroporto de São Gonçalo no estado, mas obras e decisões relacionadas a ele vêm se arrastando lentamente por todo esse período. Só nos últimos quatro anos o projeto conseguiu alguns avanços, como o início das obras de pista, o estudo de viabilidade e discussões sobre o melhor modelo para construí-lo: se por PPP ou concessão. O governo federal e o governo do estado já deixaram clara a impossibilidade de tocar o projeto sozinhos e decidiram partir em busca de recursos da iniciativa privada para viabilizá-lo.


Fonte: Tribuna do Norte