A torcida compareceu, uma torcida formada mais por cariocas e baianos. Acho que todos os baianaos paulistas foram ao pacaembu. A invasão aconteceu. E para coroar a todos os presentes no estádio, um grande jogo de futebol entre Flamengo e Bahia, que deu ao clube carioca o seu bicampeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior na sua história. Destaque para os autores dos gols: Frauches e Negueba. Não menos importante, o artilheiro Rafael descontou para o Bahia. Mas, a maior figura do jogo e talvez de toda a competição, foi o goleiro César. Ele garantiu o título quando o Bahia veio para cima, fazendo pelo menos umas quatro defesasespetaculares e decisivas. Essa era a primeira vez que o Bahia chegava à final. Já o Flamengo havia conquistado o título em 1990, numa geração que contava com Djalminha, Marcelinho Carioca, dentre outros. A torcida do clube, imensa maioria no Pacaembu, agora espera que Adryan, Negueba, Rafinha e Thomas brilhem no profissional assim como fizeram nesta manhã.
O jogo
- A partida começou a cem por hora. Com o Pacaembu recheado de torcedores cariocas e baianos e no aniversário de São Paulo. A menina doida paramostrar futebol na quente manhã na maior cidade do Brasil, na vitrine do futebol. Mais organizado taticamente que o Bahia, o Flamengo pressionou nos minutos iniciais com os meias Rafinha e Adryan, e logo chegou ao primeiro gol. Após jogada da dupla, a bola saiu em escanteio. Adryan bateu, a zaga não conseguiu afastar e Frauches dominou livre. Mostrando categoria de atacante, o zagueiro bateu de esquerda e não deu chances de defesa para Renan. Um pouco atordoado, os baianos ainda sofreram com as investidas de Negueba, mas logo começaram a equilibrar as ações. Rafael, grande destaque da equipe, ameaçou em duas oportunidades, mas parou no goleiro César. Na terceira, no entanto, ele não perdoou. Após cobrança de escanteio, César saiu mal e a bola ficou viva na área. Rafael tentou cabecear, mas Marllon fez falta no atacante. Pênalti, batido e convertido por ele mesmo, empatando o duelo. Depois da igualdade, as duas equipes apostavam na correria, mas na hora de finalizar. Até o apito final do árbitro foram mais duas chances, uma para cada lado. A primeira com Muralha, arriscando de muito longe e quase surpreendendo Renan, e a outra com Brendon, batendo falta da intermediária. A bola desviou na barreira e deu trabalho ao goleiro rubro-negro. Já no começo da segunda etapa, os times mostraram que não queriam saber de empate. Brendon de um lado e Rafinha do outro inferinzavam as zagas, mas pecavam na finalização. Talvez por causa do forte calor, o ritmo acabou diminuindo. A única boa chegada até os 20 minutos foi um belo chute de Felipe, que César espalmou para escanteio. Porém, após o marasmo, veio a explosão rubro-negra. Thomas sofreu pênalti de Dudu, que acabou levando o segundo amarelo e foi expulso. Na batida, Negueba mandou no Çangulo, sem chances para Renan, explodindo a torcida. Com o gol e a expulsão, o Bahia pouco conseguia fazer. Enquanto isso, o Flamengo tocava a bola na frente e não deixava o adversário respirar. Thomas, Negueba e Pedrinho perderam algumas chances de fazer o terceiro na cara de Renan. O castigo quase veio com Laércio no fim, mas o goleiro César fez excelente defesa, salvando o time e aliviando a torcida, que explodiu em festa com o apito final do árbitro.
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