Após dez dias de férias, o presidente Lula retorna ao trabalho nesta segunda-feira. E tem muito trabalho pela frente, um deles é resolver as polêmicas sobre o decreto que cria o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. o programa provocou descontentamento dos militares, e de entidades da sociedade civil, da igreja e de membros do governo, como o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes.
Para tentar forçar mudanças no decreto, os comandantes das Forças Armadas enviaram uma carta de renúncia coletiva ao presidente Lula. Nesta segunda ele comandará a reunião de coordenação política do governo e este tema provavelmente será abordado com os ministros mais próximos.
A possibilidade de uma revisão do decreto não agradou o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, que admitiu pedir demissão caso isso aconteça. "A minha demissão não é problema para o Brasil nem para a República, o que não posso admitir é transformarem o plano num monstrengo político único no planeta, sem respaldo da ONU nem da OEA", disse ao jornal "Folha de S. Paulo".
Outro ponto polêmico no governo que o presidente deve decidir nas próximas semanas é a respeito da escolha dos caças que o Brasil deve comprar para a Força Aérea Brasileira. Também não há prazo para a decisão dos aviões, que cabe apenas ao presidente.
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