Na primeira atividade partidária desde que deixou o comando da Casa Civil, há seis dias, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, subiu o tom contra os tucanos e disse que o povo sabe identificar “lobos em pele de cordeiro”. Não foi só: afirmou que “ninguém quer pé frio nem azarado” dirigindo o Brasil. Ao participar ontem do encontro do PR, na Câmara dos Deputados, Dilma ensaiou a estratégia que será adotada por sua campanha: disse e continuará repetindo que quem foi contra o governo durante dois mandatos não pode agora encarnar o pós-Lula Mesmo sem citar textualmente o PSDB e o ex-governador de São Paulo, José Serra, seu futuro adversário na disputa ao Palácio do Planalto, a ex-ministra chamou os tucanos para a briga.
“Aqueles que venderam o nosso patrimônio, que quebraram o Brasil, que deixaram o nosso povo sem salários dignos e sem renda adequada não serão capazes de levar o Brasil adiante”, afirmou Dilma. Aplaudida pela claque do PR, que gritava seu nome sem parar, a petista prosseguiu nas estocadas. “Num dia tentam enganar o povo, dizendo que vão continuar o trabalho do presidente Lula. No outro, mostram a patinha de lobo, ao cometer tremendo ato falho, e aí ameaçam acabar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com o Bolsa Família e mudar a política econômica”, atacou.
Integrante da base aliada e também atingido pelo escândalo do mensalão, em 2005, o PR foi o primeiro partido a anunciar oficialmente o apoio a Dilma. O encontro também serviu para dar posse ao ex-ministro e atual senador Alfredo Nascimento - pré-candidato ao governo do Amazonas - na presidência da sigla Novato no PR, o evangélico Anthony Garotinho - que concorrerá ao governo do Rio - assumiu a primeira secretaria.
Recebida aos gritos de “Dilma, Dilma”, a ex-ministra parecia à vontade diante da plateia, que lotou o auditório Nereu Ramos da Câmara, com capacidade para 400 pessoas O vereador e cantor Agnaldo Timóteo e o humorista e compositor Juca Chaves, candidato a deputado federal, ocupavam a primeira fileira. “Estamos juntos na luta para não deixar que esse país retroceda, que a força do atraso volte e traga novamente esse processo que durou mais de décadas, aquele crescimento baixo, o chamado voo de galinha”, insistiu a petista. Questionada mais tarde sobre quem era o lobo e o cordeiro, Dilma abriu um sorriso “Fábulas não são para ser desvendadas. Elas só ilustram certas circunstâncias”, despistou.
Em discurso recheado de críticas aos tucanos, a pré-candidata do PT lembrou que a oposição sempre disse que Lula tinha sorte. Foi nesse momento que dirigiu mais uma farpa contra Serra, embora sem citar seu nome. “Sorte a gente tem, é verdade, porque também não queremos nenhum pé frio nem azarado dirigindo o Brasil”, provocou.
“Aqueles que venderam o nosso patrimônio, que quebraram o Brasil, que deixaram o nosso povo sem salários dignos e sem renda adequada não serão capazes de levar o Brasil adiante”, afirmou Dilma. Aplaudida pela claque do PR, que gritava seu nome sem parar, a petista prosseguiu nas estocadas. “Num dia tentam enganar o povo, dizendo que vão continuar o trabalho do presidente Lula. No outro, mostram a patinha de lobo, ao cometer tremendo ato falho, e aí ameaçam acabar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com o Bolsa Família e mudar a política econômica”, atacou.
Integrante da base aliada e também atingido pelo escândalo do mensalão, em 2005, o PR foi o primeiro partido a anunciar oficialmente o apoio a Dilma. O encontro também serviu para dar posse ao ex-ministro e atual senador Alfredo Nascimento - pré-candidato ao governo do Amazonas - na presidência da sigla Novato no PR, o evangélico Anthony Garotinho - que concorrerá ao governo do Rio - assumiu a primeira secretaria.
Recebida aos gritos de “Dilma, Dilma”, a ex-ministra parecia à vontade diante da plateia, que lotou o auditório Nereu Ramos da Câmara, com capacidade para 400 pessoas O vereador e cantor Agnaldo Timóteo e o humorista e compositor Juca Chaves, candidato a deputado federal, ocupavam a primeira fileira. “Estamos juntos na luta para não deixar que esse país retroceda, que a força do atraso volte e traga novamente esse processo que durou mais de décadas, aquele crescimento baixo, o chamado voo de galinha”, insistiu a petista. Questionada mais tarde sobre quem era o lobo e o cordeiro, Dilma abriu um sorriso “Fábulas não são para ser desvendadas. Elas só ilustram certas circunstâncias”, despistou.
Em discurso recheado de críticas aos tucanos, a pré-candidata do PT lembrou que a oposição sempre disse que Lula tinha sorte. Foi nesse momento que dirigiu mais uma farpa contra Serra, embora sem citar seu nome. “Sorte a gente tem, é verdade, porque também não queremos nenhum pé frio nem azarado dirigindo o Brasil”, provocou.
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